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Mulheres do Alto Salitre discutem gênero em formação do Projeto Ater

Mulheres do Alto Salitre discutem gênero em formação do Projeto Ater

Falar sobre gênero até poderia ser algo novo para muitas participantes, mas à medida que a programação ia acontecendo elas se identificavam com as discussões trazidas pelas colaboradoras do Irpaa. Assim foi o encontro com mulheres realizado nos dias 30 e 31 de janeiro na comunidade de Pau Preto, no Vale do Salitre, em Juazeiro.

A atividade é parte do Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural – Ater executado pelo Irpaa no Território Sertão do São Francisco e teve como objetivo debater as relações de gênero, bem como elaborar um Plano de Ação para as mulheres.
Nos dois dias de atividade, temas como empoderamento das mulheres, conceito de machismo, feminicídio, divisão sexual do trabalho foram debatidos. Além disso, as políticas públicas para as mulheres e experiências de organização social entraram também na programação.

Para Ayne Samilla, colaboradora do Irpaa que acompanha as comunidades do Alto Salitre, o projeto tem o desafio de, inicialmente, despertar o interesse das mulheres. A intenção, segundo a técnica em agropecuária, é promover o debate de gênero, a compreensão acerca do empoderamento feminino, construir o plano de ação e motivá-las a fortalecerem a organização social.

A participante Michele Fabrícia, da comunidade de Goiabeira, acredita que é possível as mulheres se organizarem, inclusive para aproveitar alguns potenciais existentes nas comunidades e assim ter opções de geração de renda, algo apontado por elas como essencial para autonomia das mesmas. “As mulheres ainda se encontram com medo de crescerem dentro de suas comunidades. Elas se deixam enfraquecer por causa da [falta de] água, mas eu tenho uma opinião diferente, a gente tem que buscar outras oportunidades”, manifesta Michele. Ela fala da necessidade de apostar em outros potenciais locais para além da agricultura, inclusive porque o Alto Salitre hoje tem dificuldade de acesso à água para produção.

Durante a formação, trabalhos em grupos, vídeos, dinâmicas e discussões coordenadas permitiram a troca de informações e a socialização da realidade enfrentada pelas mulheres na sociedade. O preconceito, a desigualdade de direitos com relação aos homens, bem como os aspectos positivos do “ser mulher” também estiveram em debate. Ao final do encontro, o fortalecimento do Associativismo, a necessidade de capacitações e da manutenção e ampliação das políticas públicas foram elencados pelo grupo como ações almejadas.

A atividade contou com mulheres das comunidades de Pau Preto, Manga, Goiabeira, Manoel Patrício, Bebedouro Grande e Terra Branca. O projeto Ater conta com recursos do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Texto e fotos: Comunicação Irpaa


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