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Dia do trabalhador e trabalhadora rural em Remanso é marcado por momentos de reflexão e esperança

Dia do trabalhador e trabalhadora rural em Remanso é marcado por momentos de reflexão e esperança

 Dia 25 de julho foi instituído como o Dia do/a Trabalhador/a Rural e para celebrar a data, o sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remanso (STR) realiza anualmente um evento comemorativo. Esse ano, o evento aconteceu na última sexta-feira (28), com o tema: “Reforma da Previdência e seus impactos”.

A 22ª Comemoração ao dia Nacional do/a Trabalhador/a Rural começou com a caminhada saindo da sede do STR até o Centro Social da cidade, que sediou a plenária de discussão e reflexão sobre a conjuntura política no país, a reforma da previdência, entre outras políticas públicas de governo voltadas para a agricultura familiar, as quais estão ameaçadas a partir da gestão do atual governo.

De acordo com a presidenta do STR de Remanso, Beronice Ferreira da Silva, conhecida como Beró, essa celebração tem um caráter formativo. “Esse dia também serve para a gente fazer essa formação de base, de trazer a juventude, trazer as crianças pra dar importância as nossas lutas, tá se unindo e ingressando no movimento sindical, movimentos sociais, para que a gente possa garantir nossos direitos”, afirma a presidenta do STR.

Carlos Eduardo O. de Souza Leite, coordenador do Sasop, fez uma breve analise da conjuntura política, destacando que o golpe sofrido com o impeachment de Dilma, em 2016, não foi golpe político e sim um golpe econômico. Golpe construído para beneficiar os interesses da elite econômica, o que pode ser comprovado a partir das reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Diante desse cenário “temos que fazer uma campanha massiva pelas Diretas já”, pontua Carlos Eduardo.

“Nós precisa ser um político, ser defensor da nossa vida, né? isso pra mim foi um ponto muito importante, que a gente precisa ainda muito se trabalhar essa questão”, é esse pensamento que motiva a agricultora Otávia Rodrigues Ribeiro, 65 anos, moradora da comunidade Malhadinha, interior de Remanso a participar desse e de outros espaços de formação política. “Cada conversa, de cada um desse povo, que me fortalece, que me sinto bem”, diz dona Otávia, em relação a estar firme na luta pela garantia dos direitos das/os trabalhadoras/es rurais.

Direitos ameaçados através do corte orçamentário em programas sociais, saúde e educação, reforma trabalhista, terceirização irrestrita, reformas que já foram aprovadas e a reforma previdenciária, que está em processo de discussão na câmara dos deputados. O governo de Michel Temer justifica a necessidade de executar a reforma da previdência devido ao rombo causado pela previdência social. Porém estudos apontam que o déficit previdenciário não existe.

As contribuições dos/as trabalhadores/as, não são as únicas fontes de arrecadação da previdência. “Tem três caldeirões grandes de onde sai o dinheiro da previdência, um caldeirão é o dinheiro que vocês trabalhadores e trabalhadoras rurais pagam toda vez que vende sua produção, ou que os trabalhadores que estão nas cidades pagam... quando recebe salário, uma parte é tirada para aposentadoria, esse é o grande caldeirão... o outro caldeirão é o caldeirão dos empresários, os empresários tem que pagar, porque eles exploram os trabalhadores, eles têm grande lucro com os trabalhadores... outro caldeirão é o caldeirão de todos os impostos, todas as riquezas que o Brasil tem, que os trabalhadores e trabalhadoras produzem as riquezas, então a parte dessas riquezas tem que ir para o caldeirão da aposentadoria”, explica Cícero Félix, Coordenador Geral do Irpaa.

A agricultura familiar movimenta a economia brasileira


A agricultura familiar é a principal responsável por colocar comida na mesa dos/as brasileiras, chegando a uma porcentagem de 70%. Toda essa produção comercializada ajuda a movimentar a economia brasileira. Segundo o presidente da Associação Comunitária dos Pequenos Agricultores Rurais de Baixa Verde e Região, Arlindo Celestino de Souza, da comunidade Baixa Verde, interior de Remanso, a “agricultura familiar é quem segura aqui o comércio [de Remanso], pra mim tem uma garantia muito grande” afirma Arlindo, que ainda complementa falando que o dia de feira em Remanso movimenta todo o comércio.

Texto e fotos: Comunicação Irpaa

 

 

 


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