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Comercialização é tema de formação na Associação de Moradores do Marco em Remanso

Comercialização é tema de formação na Associação de Moradores do Marco em Remanso

Nesta quarta-feira, dia 03, integrantes da Associação de Moradores do Marco (Amoma), em Remanso, na Bahia, participaram da formação em “Organização da Produção para Comercialização”, ministrada por colaboradores/as do Irpaa.

A Associação, que funciona desde 1985, passou a trabalhar com beneficiamento em 2004, proporcionando aos sócios e sócias do espaço a complementação da renda. Hoje o grupo produz sequilho de tapioca e polpa de frutas (goiaba, manga, acerola e umbu), além de licor de acerola, tamarindo e jenipapo.

Na formação, que ocorreu durante todo o dia, o conteúdo foi dividido em quatro partes: o momento de reflexão que levantou a questão relacionada ao fortalecimento dos grupos e da necessidade da união; a apresentação dos “segredos” da comercialização, contextualizando com a realidade vivida pela associação; além da apresentação e discussão da Lei nº 11.947/2009, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que obriga instituições públicas de ensino a utilizarem no mínimo 30% dos recursos financeiros investidos na merenda escolar na compra de alimentos oriundos da Agricultura Familiar.

A formação foi uma iniciativa do Irpaa, que percebeu a necessidade de apresentar ferramentas para a garantia da autonomia e independência de grupos que trabalham com a produção, beneficiamento e comercialização de produtos ligados à Agricultura Familiar. Paulo César, colaborador do Irpaa, diz que a discussão desses conteúdos é importante, e reforçou que o papel da instituição é ser uma entidade de apoio. “Quando se tem o conhecimento de uma nova ferramenta, o grupo se apodera e se torna independente. E o retorno que a gente tem, é a satisfação em ajudar a alcançar esses resultados”, ressaltou.

Ainda durante a formação, as participantes realizaram uma simulação da elaboração de um projeto, um passo importante para a concorrência de chamadas públicas para o Pnae, colocando em prática o conhecimento recém adquirido. Para Mônica Menezes da Silva, sócia da Amoma, a discussão sobre a Lei do Pnae contribui de forma positiva para a associação. “Pra gente é importante esse conhecimento, estudar o Pnae, a lei, como se dá o processo. Não dá pra produzir e não entender como funciona, das regras, dos nossos deveres e no caso do Pnae, as obrigações da prefeitura para com a gente”, concluiu.

Texto e fotos: Comunicação Irpaa


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