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8 de março é marcado com mobilizações contra a reforma da previdência

8 de março é marcado com mobilizações contra a reforma da previdência

Nesse 8 de março, mulheres dos municípios de Juazeiro Sento Sé, Uauá, Abaré, Pilão Arcado, Curaçá, Sobradinho, Irecê, Jacobina e Capim Grosso, entoaram gritos de denúncia e protesto contra a Proposta da Reforma da Previdência, machismo, desigualdade no mercado de trabalho entre outras bandeiras de luta, durante o ato “Mulheres contra a reforma da previdência”, que aconteceu em frente Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Juazeiro, Bahia.

Mulheres e homens do campo e da cidade demostraram suas indignações contra a ameaça de retirada de direitos, proposto pelo atual governo brasileiro, através PEC 287 a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da previdência social. Conceição Carvalho, militante do Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB, destaca que a PEC não é uma proposta de reforma, e sim um desmonte dos direitos dos trabalhadores, “reforma amplia nossos direitos e essa não é a proposta do governo”, complementa ainda que essa proposta “retira nossos direitos conquistados historicamente e que prejudica principalmente as mulheres, e as mulheres do campo”, afirma a jovem Conceição.

Uma das mudanças da PEC 287 que ameaça os direitos das mulheres é o aumento da idade miníma para ter acesso à aposentadoria, que não leva em consideração a jornada dupla de trabalho das mulheres, nem a especificidades do trabalho desenvolvido pelas mulheres do campo, além de instituir a obrigatoriedade de contribuição de 25 anos para previdência. “Esse momento representa momento de luta, nós estamos vendo aí nossos direitos sendo retirados e nós não aceitamos nenhum retrocesso, nós já sofremos tanto, lutando por esses direitos, e eles [governo] estão querendo tirar da gente. Sabendo eles [governo]que se a campo não planta a cidade não janta”, afirma Carmem Lúcia da Paz, presidente de Associação de Trabalhadoras Rurais do Distrito de Maniçoba, em Juazeiro.

Para Vera Machado, do Polo Sindical Regional de Irecê, o voto é a principal arma para mudar esse cenário político, “hoje nós vivemos em uma democracia fragilizada, mas a gente tem como manter nossa democracia e usar nossa arma poderosa e detonadora, que é o nosso voto, pra que vamos usar nosso voto? Pra nós defender. Pra a gente colocar representantes que tem respeito por nós trabalhadores”, afirma Vera Machado. Ela ainda ressalta a necessidade dos movimentos e sindicados realizarem o trabalho de base, voltado para a conscientização da importância do voto consciente.

A ato foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro em parceria com demais sindicatos e movimentos sociais da região do Território Sertão São Francisco. Em todo Brasil, organizações e movimentos ligados a lutas sociais e feministas realizaram manifestações em protesto a retiradas de direitos das/dos brasileiras/os e as demais violências sofridas pelas mulheres.

Texto e foto: Comunicação Irpaa

 


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