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Oficina reforça a importância da formação e do envolvimento das comunidades nas ações dos projetos de Ater

Oficina reforça a importância da formação e do envolvimento das comunidades nas ações dos projetos de Ater

Envolver famílias e comunidades nas ações e projetos que visam fortalecer o coletivo, sempre foi um dos modos de atuação do Irpaa. Junto a isso, é fundamental a formação continuada da equipe e planejamento das ações para a atuação nas comunidades e municípios junto às famílias rurais.

Assim, com intuito de promover mais conhecimentos para a equipe que acompanha de perto os/as agricultores/as, foi realizada a Oficina Técnica e Metodológica, que tratou de temas como: contribuição da assessoria técnica e extensão rural para a Convivência com o Semiárido; reflexões acerca dos avanços e desafios relacionados às atividades realizadas em 2023; discussão sobre temas norteadores; e planejamento das próximas ações junto às famílias e comunidades rurais assessoradas pelo Projeto. A oficina aconteceu nos dias 29 e 30 de janeiro, no Centro de Formação Dom José Rodrigues (CFDJR), a roça do Irpaa.

A formação teve como objetivo avaliar as ações executadas no primeiro ano do Projeto, de modo a verificar os acertos e fazer os ajustes necessários. Além de planejar as ações do ano 2, como explica o colaborador do Irpaa, Alessandro Santana, um dos coordenadores do Projeto. “De forma metodológica planejar as próximas ações socializando entre os técnicos como se planejar, ajustar, como utilizar as ferramentas participativas, como se preparar para os desafios da próxima etapa do projeto que são visitas técnicas individuais, planejamentos comunitários. Para isso, é necessário que haja um nivelamento pra que todos conheçam as ferramentas metodológicas, tirem as dúvidas, (…) para que, de forma coletiva, a gente avance”.

Além da equipe do Projeto, agricultoras assessoradas pelo Bioma Caatinga também participaram da oficina. “Trazer as agricultoras para fazer essa reflexão em que a gente avançou no ano 1, o que precisa ser melhorado, e corrigir no ano 2 de execução. A presença delas foi muito enriquecedora para esse momento, pois a equipe técnica pôde sentir um pouco da opinião da execução em campo, a partir da avaliação das agricultoras”, explica o colaborador do Irpaa, Júlio Cézar Lopes, um dos coordenadores do Projeto.

A agricultora Eliana Carvalho, da Fazenda Campo Verde, na região do Salitre, em Juazeiro, destaca que gostou muito de ter participado da formação, e das discussões sobre grupos de jovens e a importância das associações nas comunidades. Compreendendo a importância do momento, a agricultora Margarida Batista, da comunidade Tapuia, também no Salitre, conta que “A gente chega aqui e adquiri algumas informações, que às vezes, a gente até tem, mas não sabe como desenvolver ela (…) Aqui, a gente já vai tendo outras ideias”.

Durante a formação, também foi discutido sobre como tratar temas importantes, a exemplo: políticas públicas, gênero, juventude, organização social, comunidades tradicionais, segurança alimentar, Recaatingamento, fundo rotativo solidário e comercialização, assuntos fundamentais para a Convivência com o Semiárido. Alessandro destaca a importância de debater “Não só as questões específicas da Ater do Estado, mas também institucionalmente, o que a gente direciona para avançar na Convivência com o Semiárido (…) Como é que o Ater consegue construir, fortalecer essas temáticas que para a instituição [Irpaa] são muito importantes”.

Nesse sentido, o colaborador do Irpaa, Denis Vieira, que acompanha famílias assessoradas pelo Ater Bioma Caatinga, em Curaçá, conta que “Estamos traçando nossas metas e tentando formar algumas metodologias para aplicar nas comunidades, e assim, a gente conseguir chegar ao nosso objetivo. Essa atividade faz com que a gente possa ter um conhecimento de como tratar alguns temas nas comunidades”.

A colaboradora do Irpaa, Tainá Ferreira, que acompanha famílias rurais no município de Casa Nova, também considera esse momento de formação essencial. “Essa formação é muito importante para o processo de assessoria técnica nas comunidades, no Bioma Caatinga, justamente, por nortear como a gente exercer o trabalho da Ater em campo, né. As metodologias participativas para tornar o trabalho mais leve, mais dinâmico”, afirma Tainá.

Assim, após a Oficina Técnica e Metodológica, as próximas etapas do projeto são os diagnósticos comunitários e as visitas técnicas individuais com intuito de assessorar nas práticas agrícolas, considerando as especificidades de cada realidade, a partir do planejamento realizado com as famílias no primeiro ano de execução do Projeto. Dessa forma, a Ater colabora com a melhoria das práticas de cultivo, criação e conservação do bioma Caatinga, contribuindo para a Convivência com o Semiárido e o Bem Viver de agricultores/as.

No Território Sertão do São Francisco, o Irpaa acompanha 1.080 famílias nos municípios de Casa Nova, Sobradinho, Sento Sé, Juazeiro e Curaçá. O Projeto Bioma Caatinga é financiado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater).

Texto e foto: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa
 


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