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Projeto Ater Bioma Caatinga busca parcerias para fortalecer agricultura familiar

Projeto Ater Bioma Caatinga busca parcerias para fortalecer agricultura familiar

Articulação de parcerias faz parte das ações iniciais do Irpaa na execução do projeto

Fortalecer a agricultura familiar e promover o Bem Viver, respeitando aspectos culturais, econômicos, ambientais e sociais é o objetivo do projeto Ater Bioma Caatinga. Para dar início as ações dessa política pública de Assessoria Técnica e Extensão Rural (Ater), junto aos municípios do Território Sertão do São Francisco (TSSF), estão sendo realizadas reuniões de articulação para firmar parcerias com outras instituições e organizações onde o projeto será executado.

O Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) foi selecionado por meio de uma chamada pública para executar o projeto Ater Biomas nos municípios de Juazeiro, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho e Sento Sé, atendendo 1.080 famílias, durante 4 anos. Assim, para estabelecer parcerias foi realizada nesta terça-feira (07), a reunião de articulação com parceiros do município de Juazeiro, visando fortalecer o trabalho junto às famílias agricultoras que serão assessoradas.

O coordenador institucional do Irpaa, Clérison Belém, ressalta que é importante realizar essa articulação com os parceiros para fortalecer ainda mais essa política pública. “Para que todas essas organizações colaborem nas políticas públicas de Ater junto ao Irpaa para levar o Bem Viver, a política pública e ações de Convivência com o Semiárido para os agricultores e agricultoras”. Após a apresentação do projeto, seu objetivo, atividades e campo de atuação “Os parceiros saem sabendo da ação, mais próximo da entidade que está executando, mas também ficam com o compromisso de atuar junto ao Irpaa nas comunidades, pois a gente acredita que a Convivência com o Semiárido se dá também pela integração das ações locais e também pelo fortalecimento das comunidades”, explica Clérison.

A assessoria técnica Bioma Caatinga vai discutir diversos temas como: formação e capacitação, acesso às políticas públicas para a agricultura familiar, gênero, juventude, comunidades quilombolas, fortalecimento. Dessa forma, a partir das ações do Ater Bioma Caatinga, as comunidades atendidas serão fortalecidas em diversos setores, como: produção agroecológica, banco de sementes, aproximação das escolas comunitárias, organização social, participação nos conselhos e comitês, organização da produção, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), plantio e armazenamento de alimentos para o rebanho, debate sobre acesso à terra e regulamentação fundiária e acesso a água, dentre outros.

Apesar dos diversos benefícios que a Assessoria Técnica e Extensão Rural proporciona às comunidades, durante a reunião foi apontada a dificuldade de inserir algumas famílias em projetos de Ater, já que este não dispõe de recursos para implantação de tecnologias nas unidades familiares. Sendo assim, é necessário destacar os benefícios que a assessoria técnica traz para as comunidades, como ressalta o representante da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Victor Leonam Moraes, “Se a gente olhar uma comunidade que chegou assessoria técnica e uma comunidade que não, depois de 3, 4, 5 anos você vê que outras ações chegaram perto, porque (…) é muito mais fácil para alguns órgãos e organismos pela sua característica chegar mais próximo de onde já tem um capital social organizado, famílias já assessoradas, do que ainda começar lá do início”.

Nesse sentido, Clérison Belém, afirma que as comunidades que recebem a Ater têm “A oportunidade de estar acessando uma política pública e continuada, uma ação de quatro anos, que vai ter um técnico e uma instituição voltada àquela comunidade. Uma comunidade que é assessorada tem maior capacidade de organização, as associações, os agricultores e agricultoras têm mais organização, acesso a informação, como exemplo, editais, políticas públicas, chamamentos, eventos, a informação flui nessas comunidades. Os/as agricultores/as têm a oportunidade de acessar outras políticas que atravessam a assessoria técnica e também os/as agricultores/as melhoram suas práticas dentro das comunidades e dos agroecossistemas. Então, a gente fortalece esse trabalho comunitário”.

Estiveram presentes na reunião representantes da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter), Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (Adeap) de Juazeiro, Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car), Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Rede Mulher TSSF, Central da Caatinga, Sertão Agroecológico e comunidades rurais de Juazeiro.

O projeto Ater Biomas é financiado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensa Rural (Bahiater).

Texto e foto: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa 


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