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04.12.2009

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Stand da Coopercuc é sucesso na Fenagro 2009

Foto: Marcujá do Mato.
É comum encontrar pessoas que não conhecem frutas do semi-árido como a maracujá-do-mato e o umbu. Esse talvez seja o fator mais importante para o sucesso do stand da Coopercuc (Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) na Fenagro 2009 (Feira Internacional da Agropecuária) realizada entre os dias 28 de novembro e 6 de dezembro, na cidade de Salvador-BA.

Produtos de Umbu: doce, geléia, suco

A feira, que aconteceu no Parque de Exposições da capital baiana é vista como uma oportunidade especial para divulgar e vender produtos, além de fechar bons negócios com empresas de vários lugares no país.

Os produtos expostos no stand da Coopercuc chamam atenção, principalmente, por terem sabor exótico e serem produzidos sem nenhum tipo de agrotóxico. Além disso, frutas como maracujá do mato e umbuzeiro são incomuns em outras regiões. Há um grande número de pessoas que, sequer conheciam a maracujá do mato e que agora conhecem o sabor da fruta nativa da caatinga através dos doces produzidos pela cooperativa.

Os produtos da Coopercuc têm ainda outra vantagem: são certificados pela EcoCert. Isso quer dizer que a produção passou por processos que obedecem a critérios básicos de qualidade estabelecidos, muitos deles estabelecidos internacionalmente, respeitando inclusive os princípios de economia solidária.

Palestra de certificação na Fenagro

Certificação foi tema de palestra na tarde de 1º de dezembro na Fenagro. O palestrante Flávio Sales, do Ibametro esclareceu dúvidas dos produtores e falou sobre os passos a serem seguidos e as principais vantagens de se ter um produto certificado. O palestrante diz que “qualidade hoje é quesito obrigatório”, visto que os consumidores internacionais estão cada vez mais em busca de produtos seguros. Essa segurança é atribuída aos produtos certificados, pois atendem a exigências internacionais de produção, mão-de-obra e higiene.

Segundo Flávio, para obter o certificado os produtores devem “buscar o apoio de órgãos técnicos como EBDA, Sebrae ou ADAB”. Outra forma de facilitar o processo é buscar informações e manter contato com entidades como o Irpaa, que prestam assessoria a associações e cooperativas da pequena agropecuária.

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