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Seminário analisa conjuntura internacional, faz memória de lutas e discute soberania energética

Seminário analisa conjuntura internacional, faz memória de lutas e discute soberania energética

 Os grandes projetos de mineração, agro e hidronegócio, bem como de energias eólica e solar, vem causando degradações ambientais, exclusão social e concentração de riquezas, ao tempo em que violam direitos humanos universais e constitucionais, a exemplo da limitação do acesso a bens essenciais ao bem viver, tais como terra/ território, alimento e água em quantidade, qualidade e regularidade suficiente. Para discutir sobre estas questões e a transição para um projeto energético popular, o Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB reuniu representantes de 23 países das Américas, África, Europa, nos 6, 7 e 8 de outubro deste ano, no Rio de Janeiro - RJ, no Seminário Transição Energética para um projeto energético popular.

Motivados pela problematização “Energia para que? Para quem? Que tipo? Como?”, o Movimento de Afetados por Represas en Latinoamérica – MAR, e outros movimentos de vários continentes representados no Seminário, defendem a descentralização do processo de produção e a democratização das decisões sobre energia, para a segurança energética numa lógica socialista, com soberania, e responsabilidade socioambiental, considerando a cultura local, as limitações e potenciais de cada região.

Um das afirmações do encontro foi, que do mesmo modo em que se discute segurança e soberania hídrica e alimentar, a energia, também tida como um direito humano social, deve está acessível a todos, e sua produção deve atender os princípios da justiça social, ambiental e econômica. Entretanto, o atual modelo adotado prioriza o interesse econômico de grandes empresas privadas, e com isso ocasionando concentração de terras, água e renda, forçando a saída de povos tradicionais de seus territórios, destruição de nascentes e outras APP´s, prejuízos à reprodução de espécies silvestres, entre outros problemas.

O Semiárido brasileiro também esteve representado no seminário internacional, através de caravana que reuniu representante dos movimentos sociais do campo e da cidade. De acordo com André Rocha, colaborador do Irpaa, esse espaço possibilita “o intercâmbio de experiências que possam contribuir para a resistência e superação dos impactos de grandes empreendimentos públicos e privados sofridos pela Caatinga e pelo povo que aqui vive, bem como maturar e construir mais ideias de preservação e/ou utilização dos potenciais existentes para a autossuficiência alimentar, hídrica e energética, como parte da proposta de Convivência defendida pelo Irpaa”, conclui.

Texto: Eixo Clima e Água do Irpaa
Edição: Eixo Comunicação
Foto: André Rocha


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