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Apoio à reeleição de Dilma Rousseff e reivindicações marcam Ato Público em defesa do Semiárido

Apoio à reeleição de Dilma Rousseff e reivindicações marcam Ato Público em defesa do Semiárido

“Nós estamos aqui, presidenta Dilma, porque nem um nordestino, nem um sertanejo, nem um caatingueiro, nem um quilombola, nem um ribeirinho, nem um pescador, vai admitir qualquer retrocesso no Nordeste”. Esta foi a afirmativa que a presidenta Dilma Roussef, candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ouviu de Maria Cazé, dirigente nacional do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) na manhã desta terça-feira (21) em Petrolina (PE).

A vinda da presidenta atendeu um chamado de mais de três mil organizações que integram a Articulação do Semiárido brasileiro (Asa) e de diversos movimentos sociais que se juntaram em defesa da continuidade das políticas que vem favorecendo a população do Semiárido nos últimos 12 anos. Mais de 50 mil pessoas participaram do Ato, que teve início na Orla de Juazeiro e finalizou na praça da catedral de Petrolina, onde os organizadores do evento montaram um palco para que a multidão ouvisse o pronunciamento de representantes da Asa, dos movimentos sociais e de Dilma Rousseff.

Para chegar ao lado pernambucano, as/os manifestantes caminharam pela Ponte Presidente Dutra ocupando apenas uma das vias, com a preocupação de não prejudicar o tráfego de veículos. Com bandeiras, cartazes, camisas, adesivos e gritos de ordem, a multidão fazia questão de expressar o apoio à reeleição de Dilma para presidência da República, considerando os avanços em diversos setores.

O acesso à água, a distribuição de renda e o acesso ao ensino superior foram destaques nas falas nas ruas e nos palcos durante o Ato. “Nós temos possibilidade de moradia, nós temos água, nós temos assistência técnica, nós temos crédito. Nós temos uma gama imensa de programas e políticas, presidenta, que mudaram a realidade de vida dessa população. O que nós queremos é que estas coisas todas continuem”, disse Naidson Quintela, da Coordenação Executiva da Asa. Mas, ao declarar o apoio, Naidson também ressalta que o voto vem com reivindicações: “Nós queremos também expressar alguns desejos e alguns sonhos que ainda temos em relação ao Semiárido”, citando anseios como uma Reforma Agrária adequada ao Semiárido, a garantia dos territórios das comunidades tradicionais, a revitalização do rio São Francisco e mais crédito para a Agricultura Familiar.

Em seu pronunciamento, a presidenta Dilma disse orgulhar-se das conquistas ressaltadas nas falas, dentre estas “um milhão de cisternas que nós construímos com a Asa”. Em seguida, pontuou que no Brasil não havia oportunidade, “agora, junto com a garra, o esforço e com a luta de cada um, o governo garante oportunidades”. Simpática, ela leu bilhete enviado por eleitora e ergueu painel pintado naquele momento por grafiteiros do Levante Popular da Juventude, que mostrou dois momentos históricos do Semiárido representados pela imagem de uma mulher com a lata d'água na cabeça e de uma casa com cisterna de consumo humano. Dilma destacou ainda os investimentos na educação, se comprometendo em dar continuidade.


O Ato contou com a participação de caravanas de todos os estados que integram o Semiárido brasileiro: Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão e Minas Gerais. Estavam representados/as agricultores/as, sindicatos e federações de trabalhadores/as, movimento estudantil, pastorais, grupos de jovens, prefeituras, partidos políticos, organizações do campo e da cidade.

Como se construiu o Ato


No segundo turno das eleições presidenciais, ocasião em que se acirrou a disputa entre dois projetos de sociedade, a Asa avaliou a necessidade de se posicionar em favor do projeto petista para o Brasil e lançou a “Carta pública da ASA: Pelas vidas e dignidade no Semiárido, apoiamos Dilma”. Mesmo ciente de que ainda há muito o que avançar, conclamou diversos outras organizações sociais a compartilharem deste posicionamento, não apenas declarando apoio à candidata do PT, mas inclusive chamando-a a abraçar as proposições pautadas pelo conjunto destes movimentos sociais.

Além disso, os ataques lançados nas redes sociais contra o povo nordestino estimularam ainda mais a necessidade da auto-afirmação, como uma resposta àqueles/as que, de forma desrespeitosa, menosprezam o Nordeste. As mais de 50 mil pessoas presentes no Ato Público foram mobilizadas pela Asa; pelos movimentos sociais da Via Campesina, como MPA, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB); Levante Popular da Juventude; Federação dos Trabalhadores da Agricultura, dentre outros movimentos populares, além de prefeituras da região, partidos de esquerda, etc. Todas as despesas do evento foram assumidas pelas organizações responsáveis pelas caravanas vinda de todo o Nordeste e de Minas Gerais.

Texto e Fotos: Comunicação IRPAA
 


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