IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada

Notícias

07.07.2014

Poste no Facebook Poste no WhatsApp Envie por e-mail

Projeto de Ater retoma suas atividades no TerritÃ³rio SertÃ£o SÃ£o Francisco

Com o intuito de fortalecer as práticas de Convivência com o Semiárido, o projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural – Ater, executado mediante editais públicos do Governo do Estado dá início a sua segunda etapa de atividades nos municípios de Canudos, Uauá, Curaçá, Juazeiro, Casa Nova, Sento Sé e Sobradinho, acompanhando um total de 1920 famílias.

Diversas ações serão realizadas ao longo da execução do projeto, a exemplo de reuniões, visitas, dias de campo, cursos, seminários, intercâmbios, buscando contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar a partir de práticas e alternativas que respeitem os conhecimentos, cultura local de forma harmônica entre as pessoas e meio ambiente no qual estão inseridas.

O Coordenador do Ater/Estadual, André Luiz Pereira, ressalta que durante a implementação do projeto, os conhecimentos e saberes dos agricultores e agricultoras serão valorizados. De acordo com o mesmo, o público alvo é constituído de famílias que já participaram do primeiro ano de execução do projeto. “São agricultores familiares que já vem sendo acompanhados pelo Irpaa, na sua maioria há mais de um ano e quem a renda básica é tirada da agricultura, da roça, da criação, e que essa renda deve está entre 70 a 140 reais por pessoa mensal”, afirma.

Nessa segunda fase a novidade será a disponibilidade do Fomento Semiárido, um programa do Ministério do Desenvolvimento Social, que só beneficiará as famílias que possuem água para produção. André pontua que o objetivo desse recurso é aumentar a capacidade produtiva dos/as agricultores/as ou possibilitar novas formas de renda, através da produção no meio rural. Porém ele ressalta que “o fomento é um ingrediente a mais, mas o principal é a presença do colaborador do Irpaa nas comunidades consolidando, trazendo mais informações, construindo de forma participativa juntos com essas comunidades a consolidação da Convivência com o Semiárido”.

Para o técnico Fabrício Nascimento, a atuação do técnico na assessoria aos agricultores e agricultoras está contribuindo para mudar a realidade dessas famílias. Fabrício ainda relata que a partir das orientações dos técnicos agricultores que não cultivavam plantas forrageiras, “passam a utilizar práticas de feno, ter o manejo correto do rebanho, enfim todas essas práticas de manejo e conservação, eles hoje estão fazendo em sua propriedade para garantir melhor qualidade de vida para sua família”, destacou.

As primeiras reuniões de sensibilização já foram realizadas e o próximo passo é iniciar as visitas técnicas individuais às famílias cadastradas no projeto. Segundo Fabrício, nessa primeira visita, será realizado o levantamento e monitoramento das conquistas alcançadas na primeira fase do Projeto.

Formação da equipe

A equipe de Ater esteve reunida nos dias 3 e 4 deste mês para o momento de formação, no Centro de Formação Dom José Rodrigues. O debate abordou a diversas temáticas entre elas o que é ser Irpaa, o que é a Convivência com o Semiárido, qual a ação do projeto. Além disso, trataram de como deve ser feita a abordagem das familiais cadastradas no Ater, considerando a participação delas no processo de assessoria técnica desenvolvido pelo Irpaa.

Ayne Samilla, técnica do projeto, disse que o momento de formação é essencial, pois “discute o que nós vamos levar para as comunidades, o que vamos discutir com os agricultores, principalmente essa parte da Convivência com o Semiárido, que é possível viver aqui”, comentou.

O projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural é executado pelo Irpaa, com financiamento do Governo do Estado da Bahia e tem duração de 01 ano podendo ser renovado, numa perspectiva de cinco anos.

Texto e Foto: Comunicação Irpaa