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Atividades lúdicas de ATER auxiliam a discussão sobre Convivência com o Semiárido

Atividades lúdicas de ATER auxiliam a discussão sobre Convivência com o Semiárido

Organização comunitária, assessoria técnica, a importância da leitura e da pesquisa para o conhecimento local e conhecimento de mundo foram pautas das reuniões que aconteceram na última sexta- feira (26) nas comunidades de Serra Branca e Amalhador no município de Casa Nova-BA. A atividade, que contou com a presença de crianças, jovens, adultos e idosos (totalizando uma média 100 participantes), utilizou como metodologias o teatro, o diálogo, leituras, além de brincadeiras e jogos.

A ação foi uma iniciativa do Irpaa através do Projeto de Ater - Assessoria Técnica e Extensão Rural/Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) e teve como intenção motivar as comunidades a se organizarem em busca de seus ideais. Assim, foi indispensável à presença de lideranças comunitárias como os presidentes de associação, professores/as, diretores/as de escolas, além de produtores e produtoras rurais, bem como estudantes.

As reuniões foram facilitadas pela equipe do Irpaa composta pelo técnico Waldemar Cardoso, além do coordenador do Projeto de ATER/PBSM Tiago Pereira, do recreador Antônio Ivo e da pedagoga Alaíde Régia. Desde o início do encontro o público demonstrou compreensão acerca dos temas discutidos. O debate foi mediado por assuntos que compõem a rotina da comunidade.

Através do teatro foram abordadas algumas situações vivenciadas por muitas famílias, como é o caso da falta de informação que chega a ocasionar problemas sérios e impede muitas pessoas a conviverem bem no local onde moram. No seu desfecho, a apresentação teatral trouxe alternativas de como superar o problema. Segundo o técnico Waldemar Cardoso, que acompanha as duas comunidades, esta é uma atividade solicitada pelos/as moradores/as e uma necessidade apontada pelas lideranças locais.

A água na comunidade também foi um tema presente nas reuniões. Para tanto, a equipe realizou uma dinâmica que apresentou o ciclo da água. O momento envolveu a expressão corporal dos participantes que se movimentavam enquanto o facilitador contava uma história.

Após as reuniões, a equipe do Irpaa também visitou a propriedade de Camila da Silva, beneficiária do projeto de ATER/PBSM, na comunidade de Serra Branca. Em seu quintal, ela e sua família cultivam hortaliças, fruteiras e ainda cria galinhas, tudo com a ajuda da água do poço perfurado na propriedade familiar. Camila aponta o planejamento e a organização como os principais pilares para uma boa produção. A partir da assessoria técnica, ela pretenda potencializar ainda mais as suas implementações. “Com a nossa força de vontade e a ajuda do técnico vamos melhorar a nossa roça. Podemos plantar mais, criar mais sem correr o risco de perder o que a gente produz. É uma felicidade muito grande receber a equipe do Irpaa para nos ajudar em tudo isso”, revela a produtora rural que também se sente contente por ter recebido os insumos do projeto ATER/PBSM, a exemplo das sementes de hortaliças e feijão.

Além das formações e visitas de acompanhamento e orientação técnica, o projeto de ATER/PBSM ainda prevê outras ações essenciais à Convivência com o Semiárido a exemplo da elaboração de projetos estruturantes aos produtores e produtoras; atualização de diagnósticos; avaliações intermediárias; cursos com temas diversos e atividades recreativas.

Abordagem metodológica de ATER

O trabalho de Assessoria Técnica e Extensão Rural valorizam, sobretudo, os conhecimentos tradicionais e populares. Assim, integra a vivência e trajetória das famílias rurais às ações desenvolvidas pelo projeto de ATER. A intenção é valorizar as famílias e a qualificação dos processos produtivos de forma integral, com qualidade e sustentabilidade das unidades de produção familiar (UPF's).

As atividades devem ser pautadas e fundamentadas nas experiências que os beneficiários e beneficiárias já possuem e a partir daí começar a refletir e compreender um conjunto de aspectos, técnicas e métodos que ajudam a potencializar o trabalhos nas UPF's e nas comunidades.

A participação dos produtores e produtoras nas ações do projeto é uma das prioridades, considerando a importância da troca de experiências e busca de soluções para os problemas discutidos e analisados coletivamente.


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