IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada

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05.08.2015

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Canteiros econômicos é tema de dia de campo em Chorrochó

Garantir a produção de diversas hortaliças, mesmo em épocas de estiagem, ter um melhor gerenciamento da água armazenada nas tecnologias sociais e melhorar a qualidade de alimentos consumidos pelas famílias, foram alguns dos objetivos do Dia de Campo sobre construção de canteiros econômicos, que aconteceu nessa última segunda-feira (03), nas comunidades de Várzea da Ema, Sítio de Belchior e Lajes, no interior de Chorrochó (BA).

O momento prático foi mediado por Álvaro Luiz, colaborardor do Irpaa, que realizou junto com a comunidade a construção de canteiro econômico e debateu a impôrtancia dessa prática para a integração dos/das agricultores/as com o meio ambiente, produzindo alimentos saudavéis e livres de venenos. A não contaminação dos solos com o uso de agrotóxicos, a partir da utilização de biofertilizantes no controle de pragas nos canteiros também foi trabalhada com os/as agricultoros/as, bem como a produção de composto orgânico. “O canteiro é uma oportunidade para a família melhorar sua alimentação e até vender as hortaliças”, afirma Álvaro.

As/os agricultoras/os podem comercializar o excedente da produção nas feiras livres ou através do Programa Nacional de Alimentação Escolar- PNAE, política pública que garante que 30% dos produtos da merenda escolar sejam oriundos da agricultura familiar, como lembrou Isarel da Cruz, presidente do Sindicato do Trabalhadores Rurais de Chorrochó, entidade que convidou o Irpaa para a atividade de campo. Segundo Isareal, as famílias já vendem as hortaliças nas feiras das comunidades e na sede, porém ainda não acessam o PNAE.

A agricultora Julia Margarida Xavier, moradora da comunidade de Lajes, cultivava suas hortaliças a partir do canteiro convencional, porém afirma que após o Dia de Campo, pretende mudar para a canteiro econômico. “É melhor, gasta menos água ….. como foi explicado o canteiro econômico evita bactéria no alimento, é mais trabalhoso, mas é mais garantia para nossa saúde”, diz a agricultora.

Texto e Foto: Comunicação Irpaa