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Integrantes da Articulação do Semiárido Brasileiro visitam os municípios de Juazeiro e Curaçá

Integrantes da Articulação do Semiárido Brasileiro  visitam os municípios de Juazeiro e Curaçá

Novos/as integrantes da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) participaram de formação no município de Juazeiro – BA entre os dias 06 a 08 de junho. Mais de 20 pessoas da ASA e AP1MC (Associação do Programa Um Milhão de Cisternas), como assessores/as técnicos, integrantes da ASACom e coordenação geral conheceram, entre outras atividades, experiências exitosas de Convivência com o Semiárido no município de Curaçá e Juazeiro. A atividade foi uma ação da Coordenação geral do P1+2 em articulação local com o Irpaa.

Antônio Gomes Barbosa, coordenador geral do P1+2, explicou que a ideia foi realizar esta formação fora do escritório para garantir que esta nova equipe olhe para a região e aprenda com ela, iniciando pela experiência e a dinâmica de uma das instituições que compõem a Articulação, o Irpaa. “A ASA sempre viveu da experiência de suas organizações, então, a gente veio beber um pouco da realidade do campo, a gente veio beber da experiência do Irpaa", disse. Barbosa falou ainda do pioneirismo do Irpaa: "O que acontece aqui hoje é uma realidade de todo o Semiárido, muitas organizações fazem isto. O Irpaa é uma entidade que tem um a história de caminhada, uma contribuição muito grande na história da Convivência com o Semiárido, tem avançado num conjunto de tecnologias”, afirmou.

Foi no Centro de Formação D. José Rodrigues que a equipe pode discutir um pouco mais sobre as tecnologias, as viabilidades do Semiárido, as ameaças contra as pessoas desta região e contra o Bioma Caatinga por parte de mineradoras, setor energético, agronegócio e agroindústria. Tratou-se também de como a lógica da Convivência com o Semiárido vem lutando contra os grandes projetos de desenvolvimento implantados na região, o que não tem contribuído para o fim da Indústria da seca, mantendo uma situação de insegurança alimentar e destruição do meio ambiente.

Na ocasião, o grupo também pode conhecer de perto algumas tecnologias que estão na área de demonstração do Irpaa, como a Bap (Bomba d'Água Popular), barreiro trincheira, tipos de cisternas e toda a organização da roça mantida pela instituição. Além de outros locais visitados, eles também conheceram a experiência de agricultores/as no município de Curaçá, que desenvolvem o extrativismo e a criação de caprinos.

Para o coordenador geral do Irpaa, Ademilson da Rocha (Tiziu), este momento foi de alegria pelo reconhecimento do trabalho realizado pela entidade. Ele diz ainda que, “este intercâmbio é fundamental para as pessoas estarem conhecendo uma série de experiências que estão sendo colocadas em práticas e mudaram a vida dos agricultores”. Para Tiziu estas ações precisam ser multiplicadas para que as populações não tenham problemas com as longas estiagens.

Patrocínio da Petrobras

Esta atividade aconteceu principalmente por conta do novo termo de patrocínio para implementação de 20 mil tecnologias apropriadas para a região, sendo a Asa responsável pela gestão do Programa que tem financiamento da Petrobras. Segundo Barbosa, a expectativa é que em pouco mais de um ano sejam implementadas mais de 45 mil tecnologias, incluindo estas 20 mil vindas da Petrobras e recursos de outros financiadores, além do P1+2 /MDS que já está sendo executado.

Barbosa reforça que neste momento a luta da Asa é pela garantia da água: “essa é uma caminhada de vários passos, alguns já foram dados, são significativos, mas muita gente ainda não tem água para beber e muita gente não tem água para produzir. E o compromisso da ASA é: enquanto existirem pessoas que não tem água, a gente precisa continuar lutando. E depois que tiver água a gente vai lutar por outras coisas, mas a água hoje é o nosso principal foco”.

Luta por uma Política Nacional de Convivência com o Semiárido


Dentro desta perspectiva Tiziu argumenta que é preciso um mutirão para a construção das bases dentro da perspectiva da construção de uma Política Nacional, Estadual e Municipal de Convivência com o Semiárido. Diz ainda, que esta é uma dívida do Estado ao povo do Semiárido, “por tudo que está acontecendo aqui, inclusive, por uma série de experiências que são descentralizadas e que já modificaram a vida dos agricultores, então, elas precisam de fato estarem na política para que consigam avançar para todas as famílias”, conclui.
 


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