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Representantes da Autovisão visitam experiências com BAPs no interior de Curaçá

A Bomba D’Água Popular (BAP) é um dos mais importantes equipamentos usados para extrair água de poços artesianos em todo o Semiárido. Simples de ser instaladas, de fácil manuseio e com grande durabilidade, esse tipo de bomba tem sido bastante utilizada como fonte de água para os animais, para produção e para enfrentar as longas estiagens.

No município de Curaçá (BA), por exemplo, as famílias rurais contempladas com as instalações das BAP's se dizem muito satisfeitas com a utilização da água dos poços através das bombas. Relatos de famílias das regiões de São Bento e Icó, no interior do município, foram feitos com muita propriedade para os representantes da Autovisão, entidade vinculada à Volkswagen do Brasil e que desde 2004 investe em instalações de BAP's no Semiárido. Sandro Bermudes e Márcio Araújo, engenheiros desta organização que estiveram em Curaçá no ultimo dia 15, se entusiasmaram quando ouviram o senhor Aprígio Vieira dizer que antes da instalação da bomba, as pessoas da região não tinham uma vida digna devido à dificuldade para manter seu rebanho por falta de água. Criador de cabras da comunidade do Icó, S. Aprígio afirma que é uma situação que mudou completamente depois da instalação da bomba em sua propriedade. Além de matar a sede dos animais, esta bomba está servindo muito para a família de do criador irrigar pequenos canteiros de verduras.

Dona Josefa Ventura, moradora da região de São Bento, afirma também que a água do poço existente em sua roça, puxada pela bomba, tem sido a salvação não somente para sua criação, como também para os animais dos vizinhos.

Os dois representantes da Autovisão afirmaram que a entidade enxerga a BAP como um importante projeto social que precisa ser mantido na região porque ajuda no desenvolvimento social e econômico de muitas famílias sertanejas a partir de um equipamento que viabiliza uma importante fonte de água.

As primeiras BAP's instaladas no Semiárido, mais precisamente no Piauí e na Bahia, datam do ano de 2001, sendo que a partir de 2004 um projeto da Articulação do Semiárido (ASA), com o apoio da Autovisão e de outros parceiros, possibilitou instalações de centenas de BAP's distribuídas em todo o Nordeste e Norte de Minas Gerais.
 

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