IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada

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19.09.2014

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Formação de recreadores e recreadoras promove troca de experiências para valorização do Semiárido

Durante dois dias, o Irpaa recebeu o grupo de novos/as recreadores/as do programa de Assessoria Técnica e Extensão Rural (Ater) que atuarão em quatro municípios do sertão baiano. A formação, realizada nos dias 17 e 18 de setembro, no Centro Dom José Rodrigues foi marcada por troca de experiências e saberes entre colaboradores/as e recreadores/as. As atividades do Ater realizadas pelo Irpaa tiveram início em 2013, em seis municípios do sertão da Bahia. O novo grupo de recreadores/as irá atuar em comunidades de Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Remanso e Sento Sé.

Nos dois dias do encontro, os recreadores e recreadoras participaram de rodas de leitura, discussões sobre o que é o Irpaa e sua atuação em defesa da Convivência com o Semiárido, oficinas de expressão corporal, dinâmicas de grupo, trilha da educação e atividades recreativas. Ministrada pelo Eixo Educação, no último dia da formação, as/os recreadores/as conheceram os personagens Ignorantenaldo e Frozina, criados pelos colaboradores Antônio Ivo Rodrigues e Alaíde Régia Sena. Os personagens ensinam agricultores/as e filhos/as destes sobre a Convivência com o Semiárido, a importância de valorizar a terra e quem vive no campo.

Para Alaíde Régia Sena, a formação é um instrumento para disseminar a ideia de Convivência com o Semiárido. “Nesses dois dias de encontro, eles vão vendo a importância da recreação, porque nossa intenção maior é que a Convivência com o Semiárido seja plantada no coração das crianças. A importância dessa formação é de preparar essas pessoas para que elas possam trabalhar da melhor forma nas comunidades”.

A recreadora Raiane de Sousa, que atuará na comunidade de Tamburil, em Campo Alegre de Lourdes, acredita que a formação foi um momento enriquecedor para todos as/os recreadores/as. “Esses dois dias foram de muito aprendizagem. Aprendi muitas coisas que eu não conseguiria em outro lugar. Conheci mais sobre o trabalho do Irpaa, como é rico o nosso semiárido e como podemos viver bem no sertão. Eu quero mostrar para a comunidade onde vou atuar, um pouco do que eu vive aqui nesses dias” finaliza.

Texto e foto: Comunicação Irpaa