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"Aqui a gente viu que é possível e é preciso conviver bem com o Semiárido", destaca estudante de Santa Inês-BA

 A Convivência com o Semiárido foi o tema central da visita técnica realizada nos dias 25 e 26 por aproximadamente 40 estudantes do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, de Santa Inês-BA. O roteiro das/dos visitantes incluiu passagens por lugares como a Barragem de Sobradinho e o Centro de Formação Dom José Rodrigues.

“Uma palavra que marcou bastante é convivência. Aqui a gente viu que é possível e é preciso conviver bem com o Semiárido a partir das possibilidades que ele nos oferece”, destaca o estudante do 4º período Renaildo Santos. Segundo ele, a visita proporcionou “a mudança de visão que a gente tinha do Semiárido. A gente pôde desmistificar a ideia de que no Semiárido nada dá, como é passado nos livros”.

Colega de turma de Renaildo, a estudante Valdiane Argolo revela que “viu como é possível fazer produção de forma sustentável no Semiárido”. Ela também evidenciou a visão distorcida do Semiárido apresentada nos livros didáticos e classificou o intercâmbio como importante para a construção do conhecimento. “Eu acredito que as vivências que tivemos aqui nesses dois dias são fundamentais para a nossa formação enquanto futuros professores, uma vez que foi possível ter uma outra visão do Semiárido, que durante o período escolar é tão descontextualizado da realidade local dos estudantes”, enfatiza a jovem.

A análise apresentada por Valdiane é compatível com a avaliação de Renaildo: “uma das coisas que mais chamou a atenção aqui foi a importância de contextualizar a realidade local com os conteúdos estruturados que a escola oferece”, ressalta ele.

O professor Leonardo Teixeira, que leciona a disciplina Trabalho de Campo Interdisciplinar, disse que o objetivo do intercâmbio foi “aproximar os alunos com a realidade do Semiárido brasileiro”. Ele conta que faz debates teóricos e práticos em sala de aula, mas salienta a importância de visitar a região, “ter o contato com as comunidades e com o trabalho que é desenvolvido pelo Irpaa”.

Durante os quase 30 anos de existência, o Irpaa tem pautado a construção de políticas públicas apropriadas ao Semiárido. Na opinião de Renaildo Santos, foram as políticas públicas que fizeram a diferença durante a seca recente, a mais severa já registrada. Ele traça um comparativo com a seca da década de 1980 e diz que, graças às políticas públicas, hoje o povo está mais preparado para este tipo de situação. “Estamos passando por um período muito parecido com aquele [anos 80] e hoje a realidade é totalmente diferente devido muito às políticas públicas que foram desenvolvidas”, aponta o estudante, que apesar de reconhecer os avanços diz que “viu e sentiu a necessidade de mais políticas públicas voltadas para a realidade local”.

O professor Leonardo Teixeira defende que “as instituições de ensino precisam estar próximas das entidades e dos movimentos sociais, sempre buscando atingir um desenvolvimento social com equidade”. O docente argumenta ainda que é preciso estimular “uma formação que esteja adequada com o contexto local das pessoas”.


Texto: Comunicação Irpaa
Fotos: Jackson Nascimento


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