Possibilidades para Convivência com o Semiárido são apresentadas em Mostra na UNEB

O curso de Especialização em Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido, oferecido pelo Departamento de Ciências Humanas da UNEB, em Juazeiro, realizou nesta sexta (04) a I Mostra de Novas Possibilidades para a Convivência com o Semiárido brasileiro. A Mostra é resultado de atividades da disciplina “Construção de práticas pedagógicas fundamentais para a Convivência com o Semiárido” que oportunizou as/os estudantes do curso conhecerem experiências em municípios da região.

Através de murais de fotografias, exposição de artesanatos, alimentos beneficiados, plantas da caatinga e materiais informativos, foram mostradas as possibilidades enxergadas pelos estudantes nas visitas ao Centro de Formação do Irpaa, em Juazeiro, à Embrapa Semiárido, em Petrolina e a grupos e organizações de Canudos e Uauá, além da Escola Rural Gilcina Carvalho, em Campo Formoso (BA).

Aldenisse Souza, uma das estudantes do curso, considera significativas as visitas feitas e destaca que a Mostra é uma forma de socializar as experiências visitadas, mostrando para a comunidade acadêmica as diversas formas de Conviver com o Semiárido, as quais são potencializadas por instituições que defendem e trabalham pela consolidação desta proposta. “Vimos que este novo modelo vem quebrar o paradigma de que o Semiárido não tem nada e que não é possível viver na região. Isso enriquece muito, inclusive para nosso trabalho na sala de aula, nas vivências pedagógicas”, afirmou Aldenisse.

Para uma das docentes do curso, a professora Francisca de Assis Sá, a Convivência com o Semiárido “anteriormente era uma discussão apenas das ONG’s e hoje a Universidade está estimulando os estudantes a serem pesquisadores na área”.

Além de conhecer um pouco das experiências visitadas, o público do evento prestigiou também a fala de docentes e do Coordenador do Curso, Edmerson Reis, sobre a proposta e a exposição oral das experiências feita por estudantes da Especialização. Além disso, mudas de plantas da caatinga como juazeiro, umburana, aroeira, angico, entre outras foram distribuídas.