Fruto de uma construção coletiva, de pessoas como o então bispo da Diocese de Juazeiro Dom José Rodrigues e Haroldo Schistek, na  busca pela desconstrução da ideia de “combate à seca” e de intensificar a luta para a garantia dos direitos básicos aos Povos do Semiárido, nascia em 17 de abril de 1990, em Juazeiro-BA, o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa).

O Irpaa está sediado em Juazeiro e realiza projetos mais frequentemente nos municípios do Território de Identidade Sertão do São Francisco; mas, conforme prevê o Estatuto (link), tem como região prioritária de atuação todo o Semiárido brasileiro (SAB). É nessa região climática, mas também política e social, que a Instituição desenvolve ações diversas de natureza pública e de mobilização, feita em redes de entidades e movimentos, para a construção e implementação de políticas públicas. As atividades objetivam, principalmente, a promoção e o apoio a iniciativas de defesa e garantia dos direitos das populações em situação de vulnerabilidade e risco social, em especial das comunidades rurais e do segmento da agricultura familiar.

Como foco central, o Irpaa, desde o início, promove e defende a “Convivência com o Semiárido”, a partir da concepção de que não se combate as condições climáticas dessa região; pelo contrário, o saber popular das Comunidades Tradicionais, e da própria natureza, ensinam que é preciso aprender a conviver em harmonia. Esse entendimento dialoga e, para o Irpaa, é sinônimo de Agroecologia e Bem Viver. Nesse sentido, a Entidade sempre ressalta em suas ações e posicionamentos que é preciso garantir soluções eficazes, que respeitam a diversidade e as características dos povos e das terras do SAB. 

Entre os exemplos dessas possibilidades estão as seguintes estratégias e ações: potencialização das atividades formativas, que sejam contextualizadas com a realidade; comunicação popular e comunitária, com produções que constroem outras narrativas, positivas do Semiárido; assessoria técnica continuada; produção apropriada, com animais de pequeno porte, manejo sustentável das áreas de Caatinga; desenvolvimento da metodologia do Recaatingamento com as comunidades; reivindicações para garantir acesso à água, principalmente com a captação e armazenamento de água da chuva, para os diversos usos, seja de consumo, produção ou para o meio ambiente. Também a implementação de tecnologias sociais apropriadas ao Semiárido, que proporcionam vida digna para as famílias: cisternas, barreiros, canteiros econômicos, biodigestor sertanejo; de saneamento rural, com reúso de águas. Além disso, o Irpaa pauta, essencialmente, a defesa de uma distribuição justa das terras e das águas.

O Irpaa é uma Organização da Sociedade Civil (OSC), de fins não econômicos, que possui o reconhecimento de Utilidade Pública municipal, estadual e federal; além de Registro no Conselho Nacional de Assistência Social.

Quem Somos

A diretoria do Irpaa é composta por pessoas físicas e representantes de Entidades associadas, com mandato de 4 anos, podendo ser reeleita por mais um período. Para deliberar sobre eleições, cargos e demais decisões, a Instituição tem como órgão soberano a Assembleia Geral, que é constituída por associados/as em pleno gozo dos direitos.

Direção

Presidente

José Moacir dos Santos

Vice-Presidente

Alcides Peixinho Nascimento

Tesoureira

Claudia Maisa Antunes Lins

Secretária

Angela Maria de Oliveira Souza

Conselheiros e Suplentes

Conselho Fiscal

Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc)

Rosendo dos Santos Filho

Suplentes do Conselho Fiscal

Santiago Milan Macias

Edineusa Ferreira Sousa

Adelson Dias de Oliveira

Coordenação Colegiada

Coordenador Geral

Cícero Félix dos Santos

Coordenador Institucional

Clérison dos Santos Belém

Coordenadora Administrativa

Nívea Solange Rocha

Transparência

Acesse aqui documentos e informações sobre nossa organização.