Com o objetivo de fortalecer a apropriação da tecnologia social de cisternas como elemento fundamental da Convivência com o Semiárido, além de discutir e planejar os próximos passos para a execução das ações em diferentes territórios da Bahia, foi realizado, nos dias 14 e 15 de agosto de 2024, em Salvador, o Seminário Estadual do Programa Cisternas. O encontro reuniu mais de 20 entidades executoras do Programa no estado, entre elas o Irpaa.
Durante as discussões, os participantes refletiram sobre o contexto político e social da implementação da política pública, ressaltando a importância do trabalho de formação social junto às famílias beneficiárias. Foi feito o alerta de que, sem esse processo formativo, há riscos de despolitização e de reprodução de práticas de clientelismo político.
Na ocasião, Naidison Baptista (MOC/ASA) reforçou a centralidade da dimensão educativa da política: “Não somos construtores de cisternas, somos agentes educadores de um processo de convivência com o Semiárido”. A reflexão foi compartilhada por José Moacir dos Santos (IRPAA), ao destacar que “a cisterna, antes de ser cheia de água, precisa ser cheia de conhecimento”.
O seminário contou ainda com a participação de dirigentes e técnicos da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-BA), do Programa Bahia Sem Fome, além das organizações responsáveis pela execução do Programa em diversos territórios.
A iniciativa foi promovida pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Seades, em parceria com o MDS, reafirmando o compromisso conjunto de garantir o acesso à água de qualidade e de fortalecer a convivência sustentável com o Semiárido.
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Texto: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa
Fotos: Jonas Santos/Ascom SEADES.
