Com o intuito de analisar o estudo sobre a viabilidade econômica e as potencialidades agroecológicas para a produção de alimentos no Semiárido, o projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural para Mulheres – ATER Mulher, realizou no último domingo ( 28), no centro de Formação Vargem da Cruz, em Juazeiro-BA, mais uma oficina de capacitação com agricultoras de municípios do Território Sertão do São Francisco.
O encontro contou com a participação de 45 mulheres vindas de localidades de Sobradinho, Salitre e Maniçoba. Na ocasião as participantes tiveram a oportunidade de discutir os potenciais produtivos e os recursos hídricos existentes nas comunidades em que vivem, além disso, puderam conhecer algumas experiências realizadas pelo Irpaa para a Convivência com o Semiárido, a exemplo do Sistema de PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) e do filtro caseiro. As agricultoras aprenderam ainda as etapas para a construção de um composto orgânico, que é a transformação de restos de alimentos em adubo natural e assistiram vídeos relacionados ao perigo do uso dos agrotóxicos nas lavouras.
Segundo a coordenadora do projeto, Alaíde Régia, a oficina pretende fazer com que as mulheres reforcem os conhecimentos sobre as técnicas de produção sustentável nas suas localidades. “Esse encontro chamou a atenção das participantes porque além de ter momentos de discussão teórica, trouxe espaços de aprendizagem prática, o que ajuda essas mulheres a aplicarem nas suas comunidades práticas agroecológicas e sustentáveis de produção”, afirmou.
O projeto ATER Mulher é uma iniciativa do Irpaa em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA- e está sendo realizado no Território Sertão do São Francisco desde maio deste ano, sendo que sua principal meta é atender as produtoras rurais que trabalham com agricultura familiar, estimulando o acesso ao mercado institucional e a formação de cooperativas familiares e outros empreendimentos coletivos. No mês de setembro o projeto ATER Mulher realizará visitas técnicas ás Unidades de Produção Familiar – UPF e mais 4 oficinas, sendo duas sobre manejo ecológico e as outras duas sobre o beneficiamento da produção agroecológica.




