Ediana Souza dos Santos e Ana Paula Souza dos Santos são mãe e filha, apicultoras, que moram na comunidade conhecida como Suvela, localizada no município de Remanso, na Bahia. Compartilhando a mesma propriedade, as duas aumentaram a produção de mel depois de serem beneficiadas com recursos financeiros do Programa de Fomento às Atividades Rurais, e também através do assessoramento técnico feito pelo projeto Pró-Semiárido, executado pelo Irpaa em cinco cidades baianas.
A atividade da apicultura já era desenvolvida na propriedade de Ediana e Ana Paula. No entanto, os materiais não eram muitos e elas não contavam com todos os equipamentos de proteção necessários para o manejo das colmeias, por exemplo. Segundo Ediana, o investimento foi feito aos poucos, mas trouxe ótimos resultados no final, especialmente na geração de renda.
“Eu comprei as caixas, carrinho de mão e o equipamento completo. Na segunda parcela [do recurso], comprei a centrífuga e as outras coisas que faltaram na primeira nós compramos já na segunda [parcela]. O dinheiro foi todo aplicado nessas coisas que eram necessárias. E a renda que eu tive foi aumentada também. Eu agradeço muito a deus. Foi ótimo. Pra mim, aumentou bastante”, destaca a apicultora.
Executado pelo Irpaa em Juazeiro, Remanso, Sento Sé, Sobradinho e Campo Formoso, o Pró-Semiárido é um projeto do Governo do Estado, implementado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Ao todo, mais de 3 mil famílias são acompanhadas pelo Irpaa, com o intuito de iniciar e/ou melhorar atividades produtivas nas propriedades rurais.
A partir do recurso financeiro oferecido pelo Programa de Fomento, a equipe do Pró-Semiárido, junto às/aos beneficiárias/os, definem estratégias viáveis para investir nas atividades produtivas. Esse investimento pode ser feito, por exemplo, através da aquisição de materiais e equipamentos ou da construção de estruturas, como apriscos e galinheiros, a depender da necessidade de cada família.
De acordo com a técnica de campo do projeto Pró-Semiárido, em Remanso, Tayná Ferreira, que acompanha Ediana e Ana Paula, a família conseguiu melhorar o manejo do apiário e, consequentemente, a produção do mel. “Através da junção do recurso das duas, foi possível ampliar a quantidade de caixas e fazer aquisição de outros equipamentos, como a indumentária e a centrífuga, que são para contribuir com o melhoramento do manejo no apiário e também o beneficiamento do mel”, explica.
Texto: Comunicação Irpaa / Foto: arquivo das apicultoras