Profissionais do Cras de Juazeiro participam da última atividade do projeto “Valorização da infância no Semiárido Brasileiro”

A trilha da Convivência com o Semiárido foi o cenário do quarto e último encontro do projeto “Valorização da infância no Semiárido Brasileiro”, realizado na última sexta-feira, dia 14, no Centro de Formação Dom José Rodrigues, com as/os monitores/as, educadores/as sociais, técnicos/as de referência, como psicólogos/as e assistentes sociais, que atuam no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos – SCFV, dos Centros de Referência de Assistência Social – Cras, de Juazeiro (BA).

As cisternas de consumo e produção, a área de recaatingamento, o filtro ecológico, o manejo dos caprinos, foram algumas das experiências do Semiárido vivenciadas por esses profissionais, que durante o mês de setembro também participaram de três oficinas com os temas: A infância e a adolescência no Semiárido brasileiro; ECA: conhecer para fazer valer; e Brincando se faz história: Brincadeira de criança, como é bom!. 

Esse projeto é uma iniciativa do eixo Educação do Irpaa, em parceria com agência de Cooperação de Crianças e Jovens Católicos da Áustria – DKA e da Secretaria de Desenvolvimento e inclusão Social – Sedis, que tem como objetivo contribuir na formação de agentes de desenvolvimento social na perspectiva da garantia do direito das crianças e adolescentes.

Segundo Joilma Sandri, colaboradora do Irpaa, uma das ideias de trabalhar com esse público foi devido a esses profissionais lidarem com famílias de situação de vulnerabilidade social. “Era preciso dar uma atenção maior a esse público, tanto para fortalecer as políticas públicas quanto para instigá-los a ir em busca do que é seu por direito. Esses profissionais saíram ao final das formações com o sentimento de pertencimento de como trabalhar a educação contextualizada dentro da proposta de Convivência com o Semiárido”, ressaltou.

Para Risete Dias, coordenadora do Cras do bairro Itaberaba, as atividades foram importantes por trabalharem com crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. “Nós trabalhamos com famílias que tem um alto nível de vulnerabilidade, e nós conhecemos as carências delas, da nossa realidade como sertaneja, e muitas vezes não sabemos como lidar com eles. Então, essas formações abriram nosso leque de possibilidades. Espero que repassemos o que foi aprendido e que eles se empoderem dos conhecimentos e possam aplicar na vida de cada um”, afirmou.

Texto e Foto: Comunicação Irpaa