A semana do Meio Ambiente foi de atividades de discussão e conhecimento acerca da conservação ambiental na Escola Municipal Celso Cavalcanti Carvalho, no Projeto Mandacaru I e na Escola Municipal 25 de Julho, no Mandacaru II.
Através de músicas, teatro e palestras os estudantes foram adentrando em temas como uso sustentável do solo, os riscos atrelados ao uso de veneno e adubo químico, além da importância da conservação ambiental, tanto na cidade, quanto no campo, o que reflete diretamente na qualidade de vida das comunidades.
Cíntia Kauane, estudante do 4º ano do ensino fundamental, afirma ter aprendido “que não deve jogar veneno nas plantas e que as plantas ‘dão’ alimento pra gente”. Ela ainda diz que aprendeu que o veneno causa a morte dos animais e que nós devemos economizar água.
A pequena Laura Beatriz, de apenas 5 anos, é estudante do Pré-escolar II, mas se destacou em meio a estudantes mais velhos. A pequenina participou ativamente durante toda atividade. Para ela, a ideia que ficou marcada do trabalho na escola é a de que é preciso cuidar do meio ambiente. “Não pode tocar fogo”, alerta ela para o risco de destruição dos micro-organismos presentes na terra.
A professora Rosimeire Conceição, destaca a importância de cuidar do meio ambiente hoje para garantir no futuro a vida no planeta. Ela reforça a ideia de que é preciso insistir na estratégia de sensibilizar as crianças. “O que nós ensinamos hoje é para garantir um futuro sustentável… Hoje em dia a criança está ensinando o adulto”, expõe a docente.
Valorização da Caatinga
No trabalho realizado na Escola Celso Cavalcanti Carvalho, o início da conversa se deu com a análise de uma imagem da Caatinga. “A gente projetou uma imagem da Caatinga e eles começaram a descrever os elementos que viam naquela imagem: pedras, mulheres, árvores secas…”, conta Jusleide Carvalho, colaboradora do Irpaa. Alguns disseram que a imagem era feia porque estava tudo seco e outros disseram que era bonita, pois era a paisagem do sertão num período de seca.
Segundo Jusleide, trabalhar o dia do meio ambiente partindo da valorização da Caatinga foi uma solicitação da escola “por perceber em algumas falas dos estudantes que alguns não gostam daqui”.
A colaboradora do Irpaa aponta a proposta de continuidade deste trabalho na escola do Projeto Mandacaru I. “Ficamos de voltar logo após o recesso escolar do meio do ano. O trabalho será feito por turma, para que os alunos participem mais ativamente”, explica a educadora.
Texto: Álvaro Luiz (Colaborador do Eixo Água)