O IV Seminário Estadual de Recaatingamento, realizado nos dias 13 e 14 de maio em Juazeiro-BA, resultou na elaboração do “Manifesto da Caatinga”, carta política que sintetiza as principais pautas, demandas e proposições construídas coletivamente ao longo do evento. O documento reafirma a urgência de políticas públicas voltadas para a proteção do bioma e destaca que “sem terra e território não há Recaatingamento”, lema que permeou os dois dias de debates.
Além do Manifesto, a facilitação gráfica — metodologia que traduz visualmente os principais pontos discutidos —, elaborada durante o evento, também foi apresentada como um dos resultados simbólicos do seminário. A imagem, criada pela ilustradora e estudante de Geografia Rosely Camilla, sintetiza, de forma dinâmica e ilustrativa, os desafios enfrentados pelos povos do Semiárido, os impactos de grandes empreendimentos sobre a Caatinga e as soluções construídas a partir dos saberes tradicionais e da luta coletiva dos territórios.

O Manifesto da Caatinga se consolida como uma ferramenta de mobilização e incidência política, fortalecendo as articulações em defesa do bioma e da Convivência com o Semiárido. A carta será amplamente divulgada, com o objetivo de pressionar o poder público e sensibilizar a sociedade sobre a importância da Caatinga em pé, viva e protegida.
Texto e fotos: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa
Hoje é possível outra realidade em nossa Caatinga.