Agricultores e agricultoras participam de Gapa em Massaroca

Moradores das comunidades de Malhada da Onça e Caiçara, em Massaroca, no município de Juazeiro (BA), participaram do curso de Gerenciamento de Água para Produção de Alimentos – GAPA. Durante a formação, as famílias se apropriam de conhecimentos sobre a gestão da água e políticas públicas, para um melhor aproveitamento das tecnologias de captação de água da chuva. Esse momento faz parte do Programa P1+2, que vai beneficiar 170  famílias através da implantação de cisternas-calçadão e cisterna-enxurrada, nas cidades de Juazeiro e Curaçá.

Segundo Álvaro Luiz, colaborador do Irpaa e coordenador do programa, as formações têm o objetivo de fazer uma discussão teórica e prática com relação à Convivência com o Semiárido.  “A gente viu que a turma estava discutindo muito a gestão de água, mas falamos também sobre políticas públicas, de como essas políticas chegam a cada família, enfatizando que esses benefícios não caem do céu, tem gente que direciona essas políticas e/ou as desviam. E nesse momento a gente discute a importância de se ter políticas públicas que fortaleçam a Convivência com o Semiárido, e as cisternas é uma dessas políticas”, afirmou.

Para o criador de caprinos e ovinos de Caiçara, Marcelo Pereira de Souza, beneficiado pelo programa, a nova cisterna vai trazer desenvolvimento para a sua propriedade e comunidade. “Tenho uma cisterna de consumo familiar e vem essa de produção. Eu quero produzir para o melhoramento dos meus animais, com a plantação de leucena, palma e tambem hortaliças por causa da alimentação da família”, ressaltou.

O Programa uma Terra e Duas Águas, o P1+2  é da Articulação do Semiárido Brasileiro, a Asa, e do Irpaa, e é financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES e o Governo Federal. Além da implementação das cisternas, o programa traz uma serie de atividades, entre elas, o componente produtivo. “É um incentivo para as famílias melhorarem sua produção ou experimentar algo que ainda não faziam por não terem o recurso. E a gente tem a possibilidade de colocar esse recurso nas mãos das famílias, para que elas tenham condições de experimentar ou potencializar a produção”, reforçou Álvaro Luiz.

Texto e Foto: Comunicação Irpaa