Estudantes de Santa Filomena conhecem o Irpaa e debatem a Convivência com Semiárido

O grupo de adolescentes enfrentou mais de cinco horas de viagem vindo da cidade de Santa Filomenta, no sertão de Pernambuco. São estudantes da Escola Estadual Raimundo de Castro Ferreira, que traziam nas bolsas alimentos e outros materiais escolar, e na mente a ideia de conhecer melhor a proposta da Convivência com Semiárido a partir da ação do Irpaa. No primeiro contato que se iniciou na manhã deste dia 03, elas/eles  conheceram como funciona a estrutura do Irpaa, a partir das ações dos Eixos: terra, água, produção, educação e comunicação. Depois, foram ao Centro de Formação Dom José Rodrigues onde o Irpaa realiza suas principais capacitações. No local, tiraram muitas dúvidas sobre a criação de animais, tecnologias de armazenamento de água de chuva, ou sobre as diferentes forragens e culturas adaptadas ao clima do sertão.

O incentivador dessa visita, professor Claudivam Lopes, falou da importância dessa aula prática, onde as/os estudantes discutem sobre sua própria realidade, porque todos/as também são do Semiárido, e que a visita faz parte da dinâmica do Programa Ensino Médio Inovador que propõe esse tipos de experiência. Claudivam, que já debate a Convivência com o Semiárido na escola, destaca a importância das/dos estudantes terem mais conhecimento sobre as formas de se viver bem na região, aproveitando os recursos que tem a natureza, conforme o Irpaa vem fazendo ao longo de sua história.
 
A estudante do primeiro ano, Jaine Rodrigues, comentou a discussão que o Irpaa faz sobre o acesso e a posse da terra nas comunidades ameaçadas pelos latifundiários, que, segundo ela, é um tema muito interessante para se debater na aulas de cidadania. Já para o estudante Mateus Souza, a partir do que ele viu no Irpaa, disse que é preciso que haja mais investimento nos recursos hídricos para facilitar mais a vida do povo, pois as pessoas que vivem nessa região tem conhecimentos e formas de se viver bem superando os efeitos das estiagens de forma tranquila.
 
No final da visita, todos as/os estudantes reafirmaram a necessidade de levarem os conhecimentos adquiridos nessa vista não somente para as aulas, mas também para as comunidades onde vivem e atuam, porque a riqueza das informações vistas no Irpaa precisam muito serem partilhadas também por estudantes que ainda estão em fase de formação.