Nessa última terça-feira (18) Juazeiro- BA, sediou a terceira audiência pública para debater a proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) elaborada pelo Governo da Bahia. O evento aconteceu no auditório da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), onde estiveram presentes estudantes, professores, representantes de ONGs, parlamentares municipais e sociedade civil em geral dos territórios de Itaparica, Piemonte Norte de Itapicuru e Sertão do São Francisco .
O ZEE é um instrumento de planejamento territorial, que permite diagnosticar as realidades de cada região, a partir dos aspectos ambientais, sociais e econômicos. Esses dados levantados visa orientar e promover a construção de políticas públicas, voltadas para o Desenvolvimento Sustentável e econômico.
Um das finalidades da audiência pública da ZEE é permitir a contribuição da população no planejamento desse instrumento, fortalecendo o processo de construção participativa, comentou o superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Bahia, Edison Ribeiro. Ainda durante a mesa de abertura o Pablo Almeida, promotor de Justiça Regional Ambiental de Jacobina, pontou a respeito da sua preocupação em relação às audiências não abrangerem toda a população, devido às localidades escolhidas para sua realização. Além de fazer uma crítica ao pouco tempo disponibilizados para o debate.
Para Cícero Félix, os movimentos sociais vinham reivindicando e esperando por este momento há muito tempo, decorrente disso, ele parabenizou o governo da Bahia, por realizar a audiência. Porém um dos anseios de Félix era que o encontro não priorizasse só o econômico, mas que fossem debatidos os aspectos sociais e ambientais. “O Zoneamento é muito importante para definir que tipo de investimento público deve ser feito no Semiárido Brasileiro, nesse sentido a gente pode avançar na construção e consolidação da Convivência com o Semiárido, potencializado as políticas públicas nessa direção”, afirmou Félix
Divididos em grupos, os participantes da audiência pública avaliaram as propostas apresentadas pelo Governo da Bahia para esses territórios de identidades, e contribuíram com sugestões para a construção d o documento final, resultado das audiências públicas que estão acontecendo nos Territórios de Identidade da Bahia.
Texto e foto: Comunicação Irpaa
