Projeto de assessoria técnica e extensão rural oferece curso de formação para seus colaboradores

Os técnicos do projeto Ater estão particinpando da segunda formação da equipe,sobre Convivência com o Semiárido no Centro de Formação Vargem da Cruz, que teve inicio nessa última segunda-feira (01) e vai até quinta-feira (04). Ater é um projeto de assessoria técnica e extensão rural, que usa o processo de educação não formal como uma ferramenta modificadora na relação das famílias com a convivência com o Semiárido.

O serviço Ater desenvolve um trabalho de formação e orientação para famílias rurais em diversas áreas, entre elas na orientação no campo da regularização fundiária, mobilização social , técnicas de captação de água entre outros, baseado nos pilares fundamentais de Convivência com o Semiárido, Organização de movimentos sociais e organização da produção para a comercialização. Respeitando os princípios da terra,água , educação e produção apropriada.

Segundo Tiago Pereira colaborador do Irpaa ,essas formações permitem a criação de novas estratégias para melhorar a qualidade de vida das famílias do Semiárido."Esses encontros proporcionam a socialização de um conjunto de ideias,socializando a realidade que cada colaborador vivencia no trabalho cotidiano, a partir disso criando elementos novos e estratégias novas, para que nosso trabalho possa colher frutos positivos", comentou.

No primeiro momento do encontro os técnicos e técnicas explanaram as atividades desenvolvidos por eles, construindo um diagnóstico da sua atuação na comunidade. Em outro momento foi introduzido discussões baseado na educação contextualizada, com o objetivo que os técnicos entendam o ambiente e a sociedade do Semiárido, os desafios e suas propostas levando esse diálogo para a comunidade de uma forma autônoma e crítica, ajudando as famílias a ter outra visão do Semiárido no mundo.

O técnico Maelio de Souza, que atua na comunidade Canudos,ressalta que os debates proporcionados pelo encontro auxiliam para que os mesmos não coloquem determinadas discussões dentro de uma pauta,que não faça parte do contexto da comunidade, e que essas discussões auxiliam na percepção da realidade da comunidade.

Essas novas compreensões da Convivência com o Semiárido proporciona uma melhoria de vida e desperta o prazer das pessoas em viver na região de forma digna e em harmonia com o meio ambiente.