As formas de produção agropecuárias que não degradam o meio ambiente e potencializam os recursos naturais, praticadas conforme os ditames da agroecologia, muito comuns nos sistemas de produção familiar, estão sendo discutidas por órgãos do governo do Estado da Bahia e por organizações sociais de todo o estado.
Seminários, congressos, oficinas e feiras de exposições visam discutir essa proposta de modo a criar um conjunto de diretrizes para um programa específico de agricultura agroecológica.
Vitor Marciel, engenheiro agrônomo presente nos fóruns de discussões como representante de organização social, comenta que algumas experiências de produção agroecológicas praticadas por famílias rurais do Semiárido que podem contribuir na formulação de programa estadual de agroecologia. Ele destaca os sistemas de criação em áreas de fundo de pasto e prática natural da agricultura orgânica na qual dispensa o uso de agrotóxicos, tanto em áreas de sequeiro como irrigadas, como experiências exitosas na preservação do meio ambiente e concebidas como preceitos de agroecologia que podem contribuir muito nessa construção.
Vitor lembra ainda que Feira Baiana de Agricultura Familiar (Fenagro) prevista para acontecer agora em dezembro próximo, em Salvador (BA), será um grande momento para sistematizar e reafirmar esta proposta da agroecologia para a Bahia.




