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Seminário na Embrapa discute soluções e estratégias produtivas para superação dos efeitos da seca

Seminário na Embrapa discute soluções e estratégias produtivas para superação dos efeitos da seca

O auditório do Centro de Pesquisa da Embrapa em Petrolina (PE) ficou pequeno para tanta gente interessada em debater as alternativas e possibilidades produtivas existentes no Semiárido, especialmente nesse período em que a região vive mais uma longa estiagem. Os pesquisadores/as, agricultores/as, estudantes e representantes de organizações públicas e da sociedade civil, que lotaram o auditório, participam do Seminário Convivência Produtiva com a Seca – Soluções e Estratégias de Ações, que esta sendo promovida pela própria Embrapa nos dias 14 e 15 de marco, com o apoio de outras instituições de pesquisas e de incentivo a agropecuária e de desenvolvimento regional.

Após a cerimonia de abertura onde as autoridades saudaram os/as participantes e falaram da importância de se debater a capacidade produtiva do Semiárido, vieram os painéis temáticos com diversas palestras que abordaram as características físicas e climáticas da região que, há muitos anos reclama a ausência de políticas públicas que efetivamente viabilizem o penitencial agropecuário do Semiárido.

Principais temas debatidos
A restauração ecológica como estratégia para a conservação do solo, o potencial da fruticultura de sequeiro e o extrativismo de frutas silvestres junto com a criação de animais além da produção e o armazenamento de forragem, com destaque a diversidade de palma, foram alguns dos temas mais debatidos nesse primeiro dia de seminário. O agricultor Alcides Peixinho, da comunidade de Ouricuri, interior de Uauá, falou de sua experiência na produção de mandacaru na alimentação animal e do cultivo do umbu e maracajá da caatinga como ações de preservação ambiental e que lhe asseguram renda para e alimento para sua família. O pesquisador da Embrapa, Saulo de Tarso, apresentou em sua palestra, uma série de medidas e estratégias sobre restauração e potencialização de unidades de produção no sequeiro a partir da introdução de frutas nativas associadas com outras especeis, observando os manejos adequados dos solos, das águas e toda a biodiversidade própria do local, pois segundo o pesquisador, a viabilidade da região passa por um conjunto de ações e tecnologias às vezes descobertas nos centros de pesquisa, mas também experimentadas pelos próprios agricultores e agricultoras do Semiárido.

O seminário encerra nesta quarta com mais uma série de palestras principalmente ligadas ao uso, qualidade e manejo da água no Semiárido, ocasião onde o colaborador do Irpaa e coordenador do eixo produção, Jose Moacir será o moderador do painel: Gestão Eficiente e Uso da Água na Produção Agropecuária. Pelo visto, a riqueza de temas presentes no evento será de grande importância para a região não somente apontar soluções para a superação de mais um período de seca, mas principalmente, implantá-las de forma universalizadas porque essas alternativas mostram há anos, que é possível viver e produzir no Semiárido em qualquer dos períodos de chuva ou de seca.


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