Dando continuidade as reivindicações lançadas a partir do Ato “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”, realizado no mês de novembro em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), as organizações que encabeçaram a manifestação lançaram logo em seguida um documento com uma série de proposições chamando atenção para a continuidade e ampliação das políticas públicas voltadas para o Semiárido e a revitalização do Rio São Francisco.
Na próxima semana, o documento será entregue ao Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco – CBHSF durante a Plenária que acontecerá em Salvador (BA) nos dias 09 e 10 deste mês. Além dessa entrega oficial ao órgão responsável pela gestão das águas do São Francisco, o documento está sendo amplamente divulgado na internet e encaminhado para as diversas representações de governos.
Aspectos como segurança hídrica; reforma agrária: acesso à terra em tamanho adequado; estruturação das comunidades camponesas; soberania alimentar; juventude, além de ações emergenciais e a longo prazo voltadas para a bacia do São Francisco estão contidos no documento.
Esta discussão vem sendo pautada pela Articulação do Semiárido brasileiro em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Levante Popular da Juventude e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), além de outras organizações como a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) que também participaram da construção do Ato.
Veja aqui vídeo sobre o Ato realizado em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) no dia 17 de novembro com a participação de mais de 20 mil pessoas dos diversos estados do Semiárido brasileiro.
Texto: Comunicação Irpaa
